Quando o assunto é lixo orgânico, algumas empresas têm em mente do que se trata, porém ao abordar sobre a legislação, sempre há algumas duvidas a respeito da norma e sua destinação correta.

Caso você tenha uma empresa e queira se enquadrar a lei, a fim de garantir um espaço mais sustentável e higiênico, ficar atenta à correta separação e destinação do lixo é um passo importante que deve ser inserido em prática por diversas empresas.

Nesse sentido, é relevante saber identificar cada tipo de resíduo e qual a destinação correta para ele, somente dessa forma que você garante o ambiente perfeito!

Pensando nisso, no conteúdo de hoje, abordaremos o que é lixo orgânico e por que é crucial cuidar da forma como ele é descartado. Então, acompanhe a leitura e saiba mais!

O que é lixo orgânico?

Em termos gerais, podemos identificar lixo orgânico como todos aqueles produtos que são derivados diretamente de seres vivos. Por exemplo: restos de carne, legumes, vegetais, madeira, folhas de árvore, resíduos de agroindústria alimentícia, indústria madeireira, frigoríficos entre outros, são enquadrados nessa classificação.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, das 250 milhões de toneladas de lixo produzidas diariamente no Brasil, entre 50% e 60% são de lixo orgânico. Sendo assim, estamos falando da maior parte de rejeitos produzidos por residências, indústrias e comércios.   Segundo as definições de reciclagem e rejeitos da PNRS (Art. 3º, incisos XIV e XV), conclui-se igualmente que processos que promovem a transformação de resíduos orgânicos em adubos e fertilizantes (como a compostagem) também podem ser entendidos como processos de reciclagem.

Desta forma, resíduos orgânicos não devem ser considerados indiscriminadamente como rejeitos, e esforços para promover sua reciclagem devem ser parte das estratégias de gestão de resíduos em qualquer escala (domiciliar, comunitária, institucional, industrial, municipal…).

Onde o lixo orgânico é descartado?

A maior parte do lixo que produzimos vai parar nos aterros sanitários. O terreno desses aterros é impermeabilizado com o objetivo de impedir que o chorume chegue ao lençol freático e contamine os cursos d’água. Ou seja, o chorume é recolhido e tratado.

O gás metano produzido pelo processo de decomposição da matéria orgânica é recolhido e queimado, o que contribui para que ele se transforme em gás carbônico, diminuindo seu impacto ambiental.

Nesse ponto, é pertinente lembrar que os aterros sanitários são diferentes dos antigos lixões, que foram proibidos pela Lei nº 12.305, a qual instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Mas, apesar de a lei ter sido aprovada em 2010, ainda existem quase 3 mil lixões funcionando clandestinamente no país.

O problema é que, nesses lugares, os resíduos não recebem nenhum tipo de tratamento e não existe impermeabilização do solo. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, os lixões impactam na qualidade de vida de 77 milhões de brasileiros. Isso significa que é preciso ficar bastante atento no que diz respeito à contratação de empresas de coletas de lixo, a fim de se certificar de que elas são idôneas e trabalham de acordo com a legislação, dando a destinação correta para o que é lixo orgânico.

É possível reciclar o lixo orgânico?

Sim, é possível… Mas, vale ressaltar que devido às pessoas não terem o habito de reciclar o lixo orgânico, automaticamente ele não é tratado, dessa forma muitas vezes ele vai parar em aterros sanitários.

O problema nessa ocasião é que algumas substâncias do lixo orgânico acabam sendo prejudiciais à decomposição, já que se trata de um material que gera gás metano, nocivo a atmosfera. Mesmo assim, a melhor forma de reciclar o lixo orgânico produzido por residências, comércios e indústrias, é submetendo-o ao processo de compostagem.

De fato não é a melhor maneira para reciclar, mas é a única que temos. Basicamente, a compostagem acelera o processo de decomposição da matéria orgânica, conseguindo obter um material estável e rico em nutrientes que é utilizado como adubo na agricultura, é como se fosse uma reciclagem, no quais fungos e bactérias transformam lixo em adubo.

Além disso, é possível produzir energia por meio do biogás liberado pelo processo de decomposição da biomassa do lixo. Porém, essa forma de geração de energia renovável a partir do que é lixo orgânico ainda é empregada em baixa escala no Brasil.

Por que é importante separar adequadamente o que é lixo orgânico?

Um dos grandes empecilhos para a compostagem do lixo orgânico é o seu descarte incorreto. Ainda são muitos os estabelecimentos comerciais e residenciais que não priorizam a separação do lixo, misturando recicláveis, como copos plásticos e embalagens, com matéria orgânica, como restos de comida.

Pensando no processo de reaproveitamento do lixo, é fundamental que residências e estabelecimentos comerciais mantenham o que é lixo orgânico separado dos recicláveis e providenciem o descarte correto desses materiais. O cuidado com o descarte adequado do lixo deve ser observado especialmente por condomínios e estabelecimentos comerciais, como bares e restaurantes, que se enquadrem na categoria de grandes geradores de resíduos sólidos.

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